- A Máquina de Contar Histórias –
Maurício Gomyde
Na noite em que o escritor
best-seller Vinícius Becker lançou A Máquina de Contar Histórias , o novo
romance e livro mais aguardado do ano, sua esposa Viviana faleceu sozinha num
quarto de hospital. Odiado em casa por tantas ausências para cuidar da carreira
literária, ele vê o chão se abrir sob seus pés. Sem o grande amor da sua vida,
sem o carinho das fi lhas, sem amigos... O lugar pelo qual ele tanto lutou
revela-se aquele em que nunca desejou estar. Vinícius teve o mundo nas mãos, e
agora, sozinho, precisa se reinventar para reconquistar o amor das filhas e seu
espaço no coração da família V. Uma história emocionante, cheia de significados
entrelaçados pela literatura, mostrando que o amor de um pai, por mais dura que
seja a situação, nunca morre nem se perde.
- O Nobre Deputado – Marlon Reis
A política é movida a dinheiro e poder. Dinheiro
compra poder, e poder é uma ferramenta poderosa para se obter dinheiro. É disso
que se trata as eleições - o poder arrecada o dinheiro que vai alçar os
candidatos ao poder. Saiba que você não faz diferença alguma quando aperta o
botão verde da urna eletrônica para apoiar aquele candidato oposicionista que,
quem sabe, possa virar o jogo. No Brasil, não importa o Estado, a única coisa
que vira o jogo é uma avalanche de dinheiro. O jogo é comprado, vence quem paga
mais. Sempre foi assim e sempre será, pois os novatos que ingressam com ilusões
de mudança são cooptados ou cuspidos pelo sistema.
- A Vez de Morrer – Simone Campos
Quando Izabel voltou a passar seus fins de semana
em Araras, a casa da família estava praticamente abandonada. Desde a morte do
avô, Izabel e sua mãe pouco se interessaram pelo lugar. A mãe, inclusive,
sempre achou que a casa precisava ser vendida. Nas duas últimas décadas, a
região serrana do Rio de Janeiro se convertera num veraneio para ricos e
famosos, e pouco lembrava a Araras de antigamente, com seus sítios e chácaras
familiares. O terreno, hipervalorizado como tudo no Estado do Rio, acertaria de
vez a vida das duas. O que poderia vir a calhar, principalmente para Izabel,
que vem descobrindo na pele as agruras de trabalhar como freelancer. Entre
pagamentos atrasados e a escassez generalizada de serviços, pouco resta a ela
senão distrair a cabeça na casa de Araras. E um fim de semana na serra logo
vira outro e outro e outro. Aos poucos, o ar de abandono vai dando lugar a uma
casa viva, como se aquelas ruínas estivessem sendo reconstruídas pela memória
de Izabel. Sem perceber, ela se vê praticamente morando na serra. Como ocorre
em todo ponto turístico, Araras é feita de duas cidades. Na temporada, vicejam
as lojinhas e restaurantes, as ruas coalhadas de gente. Durante a semana, são
os moradores que ocupam a praça, a sorveteria e as igrejas, que parecem brotar
do chão. E é justamente essa segunda cidade que atrairá Izabel. O gerente da
lan house, cheio de grandes aspirações profissionais, ou sua irmã, eternamente
envolvida com a complexa cultura evangélica da região. Ou ainda o amigo do Rio,
que pretende instaurar um polo tecnológico ao lado de Araras. Ou a amiga
casada, que vai pra debaixo dos seus lençóis. No cruzamento dessas vidas, Simone Campos constrói peça a peça uma trama de alta voltagem
sexual, um retrato de geração ao mesmo tempo ácido e delicado, violento e
bucólico.
E esses lançamentos incríveis, como proceder? D: Nossa, quero todos! \o/
ResponderExcluirEu sei como é difícil resistir a tentação de comprar todos!
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